Eu já tinha ouvido falar na comunicação instantânea e na velocidade da informação que a internet nos proporciona, mas nunca achei que funcionaria tão rápido com esse blog.
O primeiro artigo foi publicado na quarta-feira, dia 07 de outubro, no final da noite. Minhas esperanças de ser lido seguiram nos quase dois milhares de contatos que receberam o link do blog em suas caixas de email.
Cerca de 36 horas depois (sexta-feira pela manhã) recebi um telefonema do secretário de infra-estrutura José Muniz dizendo que queria falar comigo e se dispondo a vir conhecer um pouco mais o problema e a lagoa citada na postagem anterior.
A príncipio, achei que sofreria uma represália. Fiquei imaginando uma cena cinematográfica, onde eu abriria o portão da minha casa e seria fuzilado por atiradores vestidos de preto, óculos escuros, fumando um Marlboro, dentro de um carro preto, com janelas escuras e motor potente.
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Para minha alegria, não foi nada disso. O secretário José Muniz, juntamente com um auxiliar que se apresentou como Robson, vieram na maior gentileza sentir de perto, por alguns instantes, o mesmo fedor que eu e meus vizinhos sentimos constantemente, e concordar em gênero, número, náuseas e grau com o meu artigo.
Depois de uns vinte minutos de inalação e conversa, ficou a promessa de que a secretaria começaria a agir para solucionar o problema na próxima terça-feira, dia 13 de outubro, já pela manhã, cercando um terreno que fica numa margem da lagoa afim de dificultar o depósito e acúmulo de lixo e entulho (veja foto 1).
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Com relação à lagoa, a solução do problema ficou meio vaga ainda. José Muniz explicou que poderia ser cavada uma vala para facilitar o escoamento como medida paliativa, mas que isso seria um pouco dificil para prefeitura no momento, pois ela não dispõe da máquina adequada pra fazer o serviço. A solução seria alugar a máquina, cuja hora de locação sai por R$150,00 e a prefeitura do Crato tá sem dinheiro pra isso.
Na hora teimei em não entender bem o que ele teria querido me dizer. Algum tempo depois, fiquei a refletir sobre essas palavras e, como vi que a minha conta bancária deve ter mais dinheiro do que a da prefeitura, fiquei achando que eu mesmo poderia resolver esse problema.
Aliás, já deveria ter feito isso há mais tempo, então! Que inôcencia a minha!
domingo, 11 de outubro de 2009
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